Apresentação
Podemos começar por afirmar que os valores pelos quais nos regemos e que deverão orientar a marca “Nova Real, confeitaria” surgem propositadamente representados na sua imagem de marca.

Assim sendo, na identidade gráfica da “Nova Real, confeitaria”, pelo seu conceito mais original se pretende não só homenagear como projectar no futuro os valores da antiga cultura doceira, propondo-nos o brasonar de um símbolo, inspirado na heráldica dos antigos brasões, onde se sabe, seria imperativo distinguir não só as “casas” de referência através dos seus escudos que serviam de assinatura de marca, como estes deveriam descrever os serviços por estas prestados havendo lugar a serem representados nos seus escudos.

Surgem encimando o “escudo Real” as figuras de dois anjos transportando uma coroa, figuras emblemáticas que são resgatadas dos antigos conventos portugueses que nos seus espaços acolhiam as filhas da nobreza e das famílias mais ricas que, além dos seus dotes de importantes rendas, traziam consigo hábitos de alimentação e receitas familiares que deram a origem a requintadas preparações gastronómicas e a uma vasta doçaria rica e por vezes complexa. É desta forma, na origem conventual que surge a doçaria portuguesa, que mais tarde espalhou o seu requinte apresentando-se nas mais grandiosas ocasiões por toda a Europa.

Num desenho de carácter revivalista embora simplificado emergem no símbolo/brasão da casa “Nova Real”, as figuras angélicas, a coroa real, e o seu nome cunhado no centro do escudo elíptico.

Raiado maioritariamente a tons da gama do ouro ou dourado contrastado por um castanho chocolate, as cores remetem para o sol, a abundância e o poder, estando também relacionada com os grandes ideais, a sabedoria e os conhecimentos.

A imagem global e simétrica que reúne todos os elementos, constitui-se na assinatura da “Nova Real, confeitaria”.

É esta assinatura que assumimos, não só como representação simbólica, mas também como representação contemporânea de toda uma longa tradição histórica.